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A importância dos/as trabalhadores/as do campo é incontestável visto que são os/as grandes responsáveis pela colocação do alimento na mesa da população brasileira. Entretanto as conquistas legais dos/as trabalhadores/as rurais são recentes,
considerando que as primeiras organizações populares dos/as trabalhadores/as rurais no Brasil, na luta por direito, surgiram apenas na década de 40. A previdência social rural por exemplo foi criada apenas em 1963.
Quer saber mais algumas das conquistas dos/as trabalhadores/as do campo? Compilamos algumas informações interessantes sobre o tema, estão logo abaixo.

As conquistas legais das/os trabalhadoras/es rurais são recentes e o consumo da produção do campo fortalece a luta pelos seus direitos.

No Brasil, as primeiras organizações populares dos/as trabalhadoras/es rurais na luta por direitos, aconteceram na  década de 194a. As Ligas Camponesas tinham o objetivo de enfrentar as opressões dos donos de terras e da ditadura do Estado Novo.

No ano de 1963, as/os camponesas/es tiveram conquistas significativas, como a criação da CONTAG (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares), 1ª organização sindical do campo no país.

Também em 1963, foi instituída a previdência social rural. com a criação do Decreto 53.154/1963. Também foram definidas leis específicas para o trabalho rural, como o Estatuto do  Trabalhador Rural.

Já o direito ao auxílio maternidade para trabalhadoras do campo só foi instituído em 1994, com a Lei 8.861. Foram mais de 50 anos depois da instituição do mesmo direito às mulheres da cidade.

Os direitos de saúde dos/as trabalhadores/as rurais foram assegurados apenas em 2014, com a criação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e das Águas.

O MST, o maior movimento social do Brasil, foi fundado no Paraná, em 1984. Desde então na luta pelos direitos de camponeses/as, organiza, atualmente, em todo o país cerca de 160 cooperativas, 120 agroindústrias, 1900 associações e cerca de 400 mil famílias assentadas.

Consumir nossos produtos é acolher a produção destas/es trabalhadoras/es e, assim, fortalecer as lutas pela consolidação do povo campesino!